Bebo ao lar em pedaços,
à minha vida feroz,
à solidão dos abraços.
E a ti, num brinde, ergo a voz…
ao lábio que me traiu,
aos mortos que nada vêem,
ao mundo, estúpido e vil,
a Deus, por não salvar ninguém.
(Anna Akhmatova)
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